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Criação e Responsabilidade

Fazem alguns anos (uns 30) que acompanho a informática e a tecnologia em geral. Sempre vi um aumento exponencial da capacidade de processamento e da complexidade dos microprocessadores. Mas de um tempo pra cá, outra “onda tecnológica” começou a tomar conta: A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL. E não é aquela que víamos em filmes, com grandes computadores inteligentes, ou computadores em espaçonaves. E sim, robôs com características humanóides.

Tudo isso é muito bom, estamos aprendendo a criar coisas cada vez mais fantásticas, mas… Existe aí um fator complexo que não está sendo levado em consideração.

É normal termos vontade de evoluir e criar consciência, afinal, somos fruto da evolução. Porém, o que será que irá acontecer quando o “Fator Chobits” finalmente entrar em voga?

Fator Chobits – O anime “Chobits” conta a história de uma androide que se apaixona por um humano, mas a grande pergunta que só é respondida no último episódio é: Será que um humano pode amar uma máquina?

Pelo que conheço de evolução tecnológica, conseguiremos tal “feito” quando atingirmos a marca de 1000 núcleos de processamento por microprocessador. Por que isso? Simples! Será quando atingiremos processamento suficiente pra termos reações emocionais reais. Entenda, o cérebro humano tem 2 bilhões de neurônios, cada neurônio é um processador somador de pesos. Porém, o sistema biológico é muito lento quando comparado ao sistemas eletrônicos. Por isso precisamos de 2 bilhões de processadores. Mas os sistemas atuais, não. Cada processador atual é capaz de simular até 800 neurônios simultâneamente (valor de um core i5 da quarta geração, que processa bem 200 neurônios por núcleo). Cada neurônio simulado é cerca de 80 vezes mais veloz que os neurônios biológicos que temos. Ou seja, processador equivale a 16 milhões de neurônios, com 1000 núcleos, esse fator é multiplicado por 100, o que dá 1.6 bilhões de neurônios. Bom, já chegamos perto dos 2 bilhões de neurônios que temos. De quebra, um sistema digital não precisa fazer tanta “força” para aprender a controlar seu “hardware”, como nós fazemos. Computadores aprenderiam a andar, falar e etc em alguns minutos.

Logo, estamos próximos de criar uma real consciência. E quando conseguirmos, teremos aceitação e responsabilidade para com nossa criação? Saberemos lidar com uma máquina que apresente sentimentos reais? Saberemos gostar de uma máquina como gostamos de uma pessoa? Saberemos amar sem olhar “de quê” a pessoa (sim, pessoa a nível de consciência) é feita?

Ou será que acontecerá o que aconteceu em Matrix – O segundo renascer?

Aos humanos, deixo essa pergunta…

Lembrando: Jamais podemos criar escravos inteligêntes. Não é ético.

Abaixo, alguns links contendo exemplos de onde já estamos:

http://www.tecmundo.com.br/tecnologia-militar/106775-inteligencia-artificial-combate-surra-pilotos-caca-veteranos.htmhttps://stefanini.com/br/2014/05/ia-inteligencia-artificial-ja-e-realidade/http://gizmodo.uol.com.br/google-microsoft-seguranca-ai/http://idgnow.com.br/internet/2016/05/19/google-mergulha-no-futuro-com-foco-em-inteligencia-artificial/

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